sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SEMÂNTICA

Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua.
Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em consideração:


1- Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos: Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, remoto.

2- Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.

3- Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, ou seja, os homônimos:

As homônimas podem ser:

1- Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo consertar);

2- Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);

3- Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advérbio);

4- Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar - discriminar (diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar, assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrição - discrição / onicolor - unicolor.

5- Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.

6- Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e origem completamente distintos. Exemplos: São (Presente do verbo ser) - São (santo)

Conotação e Denotação:

Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto. Exemplos: Você tem um coração de pedra.

Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original. Exemplos: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.

domingo, 26 de julho de 2009

Colocação Pronominal

A Colocação Pronominal irá "afetar" os seguintes pronomes oblíquos átonos

Pronomes: me, te, se lhe, lhes, o, a, os, as, nos, vos.

Estes Pronomes têm três posições básicas em relãção ao Verbo

1º Próclise ou Prólitico: é a colocação dos pronomes oblíquos átonos antes do verbo.
Ex: Eu me calei.

2ºMesóclise: é a colocação pronominal no meio do verbo.
Ex: Calar-me -ei.

3ºÊnclise: é a colocação pronominal depois do verbo.
Ex: Calei-me.

Entendido isso, fica muito fácil agora saber quando usamos próclise, mesóclise e a ênclise.

A posição preferencial pela Gramática no Português é a ênclise, ou seja todo pronome vem preferencialmente depois do verbo, salvo quando algo o tire dessa posição.

Então precisamos saber quando é que os pronomes vêm em Próclise.

Com a palavra NARIS - D (com "s") temos o seguinte:

N negativas: não, nunca, jamais...
A advérbios: hoje, amanhã, sempre...
R relativas: que, qual, cujo...
I indefinifos: nada, algum, nenhum...
S sujeito e subordinadas: que tem conjunções...

D demonstrativos: esse, essas, aqueles...

Observe os exemplos onde os pronomes oblíquos são atraídos pelo esquema acima:

1º- Não SE meta nesse assunto
2º Eu sempre TE disse a verdade.
3º Nao acredite no jornal que LHE deram.
4º Alguém SE safou dessa.
5ºNós O vimos ontem.
6º Embora SE arrependesse, não pediu desculpas
7º Este ME parece melhor que aquele.

Os Pronomes vêm sempre em Ênclise, e se tiver em um dos cados de NARIS D vêm em próclise( negativas,advérbios, relativos, indefinidos, sujeitos/subordinadas e demonstrativos)


Preste Atenção!

1º Verbos no Gerúndio e Preposição Em (O pronome permanece em próclise)

Ex: Em se plantando, tudo se dá.

2º Orações de Desejo(O pronome permanece em próclise)

Ex: Deus te proteja!


Macacos me mordam!

Regência Verbal

Parte I
O que é Regência Verbal?

É o qual cada verbo exige um tipo de construção para manifestar o seu sentido, ou seja cada verbo precisa ter um tipo de construcao na frase para que se empregue corretamente o sentido exigido.

Ex: O Verbo CASAR tem uma regência com a palavra COM.
Você sempre fala casar com alguém.
- Casei com Maria.
- Casei com Mévio.

O Verbo NOIVAR também tem regência com a palavra COM.
- Noivei com Maria.
- Noivei com Mévio.

Portanto, Os Verbos Casar e Noivar exigem como regência a palavra COM

Entao, veremos qual é o principal ERRO DE REGÊNCIA que acontece nas provas de vestibulares e que comentemos em nosso dia-a-dia.

O principal ERRO DE REGÊNCIA é o que chamamos de "Contaminação"

" Contaminação" é quando as pessoas por trabalharem muito com um tipo de verbo, acabam contaminando outro verbo que não tem aquela regência.

Por Exemplo: Casar com
Noivar com

Por contaminação as pessoas falam namorar com. (Isso é um erro básico de regência)
Namorar xxx ---> O Verbo Namorar + zero
Por exemplo: Casei com Maria
Noivei com Maria
Namorei a MAria; e não com Maria
É com esses Erros de Regência é que devemos ficar atentos.

Segue abaixo os Erros de Rêgencia, ou seja os Erros de Contaminação mais comuns do Português.

Tipo de Erro de Regência ( Contaminação) - São basicamente Dois.

Verbo desobedecer / obedecer que foram contaminados pelo verbo desrespeitar / respeitar

O verbo (des)respeitar nós usamos + zero.
Ex: Respeito meu pai.
Respeito minha mãe. (Não precisa de nenhuma palavra ligando)

E aí as pessoas começam a fazer isso com os Verbos desobedecer / obedecer.

Ex: Eu obedeço meu pai e eu desobedeço minha mãe. (que é errado), pois como manda a Gramática os Verbos desobedecer / obedecer sao regidos por a

desobedecer / obedecer + a

Ex: Obedeço a meu pai
Desobedeço a minha tia

Então não deixem contaminar pelo verbo (des)respeitar +zero no uso dos verbos desobedecer / obedecer

Outro Verbo que já se contaminou muito no Português é o Verbo Preferir que foi contaminado pelo Verbo Gostar.

O Verbo Preferir foi contaminado pelo Verbo Gostar mais de X do que de Y.

Ex: Eu gosto mais de Catchup do que de Mostarda. (uso correto em relação aos verbo gostar)

Acontece que, as pessoas começaram a falar assim com o Verbo Preferir

Ex: Ah! Eu prefiro mais Catchup do que de Mostarda. (uso incorreto, pois o Verbo Preferir não tem a mesma regência do Verbo Gostar). Cuidaaaado Pessoal!!!!

O Verbo Preferir +zero( com o objetos preferido) + a ( com o objeto desprezado)

Ex: Prefiro Catchup a Mostarda ( uso correto).
Então é errado pela Gramática falar. Prefiro mais Catchup do que Mostarda? (SIM, ERRADÍSSIMO)

PARTE II
Regência Verbal (com dois tipos de Regência)

O Verbo Assistir

O verbo Assistir quando ligado por:

+zero tem o sentido de DAR ASSISTÊNCIA. Ex: Assisti o Velhinho a atravessar a rua.
+a tem o sentido de VER. Ex: Assisti a um filme no Sábado.
+a tem o sentido de CABER DIREITO/ DEVER. Ex: Assisti ao meu pai dois reais.

O Verbo Aspirar

O verbo Aspirar
+zero tem o sentido de SUGAR O AR, INALAR Ex: Prof. Hey aspirou com seu " narizinho"
+a tem o sentido de OBJETIVAR, ALMEJAR Ex: Candidatos aspiram a uma vaga.

Cuidado com o emprego do Verbo Aspirar.
Ex: Maradona aspirou uma boa carreira
Maradona aspirou a uma boa carreira

O Verbo Visar

O verbo Visar

+zero tem sentido de DAR VISTO. Ex: A Polícia Federal visou o passaporte
+a tem sentido de OBJETIVAR, MIRAR COM A ARMA.Ex: Visou o passarinho.

O Verbo Agradar

O verbo agradar
+zero tem sentido de ACARICIAR Ex: Eu agradei o cachorro
+a tem sentido de SER AGRADÁVEL Ex: Prof. Leandro agrada aos alunos

O verbo Querer

O verbo querer
+zero tem sentido de DESEJAR, POSSUIR FISICAMENTE Ex: Eu quero dinheiro.
+a tem sentido de ESTIMAR, QUERER BEM Ex: Eu quero ao meu pai.


PArte III
Regência Verbal ( Dupla Construção - Mesmo Significado)

Dupla Construção: verbos que têm duas regências por si;sem mudar os significados. Não é como o caso que nós estavamos vendo anteriormente.

1º Grupo de Verbos :

Avisar, Informar, Notificar, Prevenir, Alertar...

1º Forma de Utilizar:

Verbo + Zero alguém(pessoa) + de sobre algo(coisa)

Ex: Eu avisei os alunos do dia da prova

2º Forma de Utilizar

Verbo + a alguém(pessoa) + zero algo(coisa)

Ex: Eu avisei aos alunos o dia da prova.

Verbos Esquecer / Lembrar
1) Esquecer -se de ----> Eu me esqueci do dia do seu aniversário.
2)Esquecer - o +zero ----> Eu esqueci o dia do seu aniversário.

Verbos de Construção Fixa: são aqueles que não possuem duas construções, ou seja não podem dar significados diferentes.

Verbos Pagar / Perdoar / Agradecer

+zero tem o sentido de ALGO(COISA)
+a tem o sentido de ALGUÉM(PESSOA)

Ex: Paguei a dívida ao zelador
Paguei o cheque ao contador
Paguei o carnê hoje.










sábado, 20 de junho de 2009

Alguns Casos de Concordância Verbal com Sujeito Simples. Aula -15/06/09

--> Concordância Verbal - Sujeito Simples.

1) O verbo concorda com o sujeito em numero e pessoa. EX: No despertador deram treze horas.


2) Os verbos que não podem ter sujeito, ou seja, os verbos chamados impessoais, são usados sempre na 3ª. Pessoa do singular.EX: Chove bastante. Faz invernos rigorosos

3) Verbo transitivo direto +se + sujeito paciente =o verbo concorda normalmente com o sujeito. EX: Vendem-se bicicletas.


4) No coletivo no singular deixa o verbo no singular, mesmo que venha seguido de nome no plural.EX: Um bando de “malacos” depredou a escola.

5) Se o sujeito for ligado pela preposição com, o verbo irá ao plural, se não desejar dar destaque a nenhum elemento.

EX: O príncipe com sua comitiva ficarão hospedados neste hotel.
O príncipe, com alguns membros da corte, ficará hospedado neste hotel.


6) O verbo viver, nas orações optativas, deve concordar normalmente com o sujeito, que neste caso aparece proposto.Ex: Viva a noiva! Vivam os noivos!


7) Nomes que terminam em – s exigem o verbo no plural somente se estiverem acompanhados de determinante no plural; caso contrário, o verbo fica no singular.Ex: O Amazonas deságua no Oceano Atlântico.


8) Coletivos partitivos ( a maioria de, grande parte de, bom numero de, metade de, etc) seguidos de nomes no plural, deixam o verbo no singular (concordando com eles), ou vão ao plural ( concordando com o nome posposto a eles).Ex: A maioria dos homens pagou/pagaram ingresso.


9) Números percentuais e fracionários exigem a concordância normal.EX: Trinta por cento da cidade estão inundados.


10)O pronome que não interfere na concordância; o pronome quem, porém, exige o verbo na 3ª . pessoa do singular.EX: Sou eu que faço tudo aqui, mas são eles quem ganha a fama.

11) Quando ocorrem dois pronomes, o verbo concorda com o segundo pronome, se ambos estão no plural, mas concordará com o primeiro pronome, se possuírem números distintos. EX: (ambos os pronomes no plural – Quais de nós estaremos vivos amanhã?) (pronomes de nomes distintos – Qual de nós estará vivo amanhã?)

12) Todos os pronomes de tratamento são da 3ª. Pessoa; portanto exigem o verbo nessa pessoa.EX: V. Excelência acordou cedo hoje!


13) Um + substantivo + que exigem o verbo na 3ª. Pessoa do singular, a exemplo de o primeiro que, o último que, o único que. EX: Sou um homem que acredita em Deus.

14) O verbo concorda com o numeral que acompanha expressões tais como mãos de, menos de, cerca de, perto de, etc.Ex: Menos de duas pessoas no cinema - Mais de um aluno passou.


15) A expressão um dos que exige, no português contemporâneo, o verbo obrigatoriamente no plural.
EX: Manuel é um dos que mais reclamam, mas um dos que menos ajudam. Serei eu um dos que votarão na oposição.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Subordinação ou Hipotaxe -Aula do dia 08/06/09

Subordinação ou Hipotaxe

HIPOTAXE: do grego - hipó: posição interior + táxis: arranjo, ordem

Subordinação ou Hipotaxe: é o relacionamento de termos dependentes e também de orações dependentes dentro de um período.
Na subordinação sempre há um termo subordinante ( também chamado regente ou principal) e um termo subordinado (também chamado regido ou dependente).
Exemplos de relacionamento de termos, podemos citar a subordinação:

1)Do adjetivo ao substantivo ---- > aluno estudioso
2)
do verbo ao sujeito---- > o aluno estuda
3)dos complementos e adjuntos ao verbo ----> estudar gramática, gostar do filme, chegar à escola, etc.
* Dentro de um período, na subordinação, uma oração depende de outra.Assim, também há uma oração regente,chamada principal, e uma regida de nome subordinada.
Quando o período traz duas ou mais funções distintas, ou seja, uma principal, outra subordinada, ele se diz composto por subordinação.
PEX: Espero que vocês sejam felizes.
Observe que a oração iniciada pelo conectivo depende da outra: Espero é verbo de sentido incompleto. Assim, Espero é a oração principal; que vocês sejam felizes é a oração subordinada.
O período composto por subordinação é iniciado ou por conjunção subordinativa, ou por pronome relativo.Assim, existem as orações:
1) Substantivas (iniciadas por conjunção integrante);
2) Adjetivas (iniciadas por pronome relativo);
3) Adverbiais (iniciadas por qualquer tipo de conjunção subordinativa, exceto a integrante)
Ei.........!!! Preste Atenção aqui...
--> O período que contém orações coordenadas e subordinadas chama-se período misto.
PEX: Suzana telefonou-me e disse que iria ao cinema.
Suzana telefonou-me = oração coordenada assindética
e disse = oração coordenada sindética aditiva ( e principal, em relação a posterior)
que iria ao cinema = oração subordinada substantiva objetiva direta

Orações Substantivas: Normalmente, as orações subordinadas substantivas desenvolvidas são introduzidas pelas conjunções integrantes que( nas afirmativas certas) e se (nas afirmativas incertas),mas elas podem também ser iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos ,nas interrogativas indiretas.

PEX: - Perguntei quem havia chegado
- Quero saber qual de vocês me caluniou.
- Perguntei-lhe onde estava
- Não sei quando o pessoal chegou.

Orações Substantivas: são as que exercem função substantiva, ou seja, funcionam como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto.

Por isso, são de seis tipos:
1) Subjetiva: ocupa a função de sujeito.
2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito.
3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto.
4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto indireto.
5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal.
6. Apositiva: ocupa a função de um aposto.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

ADJUNTO ADNOMINAL / ADJUNTO ADVERBIAL E COMPLEMENTO NOMINAL

Aulas do Dia 01/06/09
Adjunto Adnominal

É o termo da oração que caracteriza ou delimita o significado de um substantivo.

PEX:
Os alunos estudiosos passaram no concurso.

Observe que o sujeito da oração é OS ALUNOS ESTUDIOSOS. Tal sujeito é constituído pelo núcleo ALUNOS (substantivo) e por dois adjuntos adnominais: OS e ESTUDIOSOS

Ele só lê antigos livros de aventuras.

Os termos antigos e de aventuras são adjuntos adnominais, visto que caracterizam o substantivo livros.

Os Adjuntos Adnominais podem ser expressos por:

Adjetivos: terras férteis; ares poluídos.

Artigos: o concurso; uma mulher.
Pronomes Adjetivos: minha apostila; este país.
Numerais: duas orelhas; primeiro ano.
Locuções adjetivas: casa de madeira; livro do professor.

Adjunto Adverbial
É o termo da oração que gira em torno de verbos, adjetivos e advérbios, modificando-lhes o sentido.

O adjunto adverbial pode ser expresso por um advérbio ou por uma locução adverbial.

PEX:
Arthur chegou rapidamente.


O termo rapidamente exerce a função de adjunto adverbial, visto que está modificando o sentido do verbo chegou.

Estou bastante cansado.

O termo da oração bastante exerce a função de adjunto adverbial, visto que está modificando o sentido do adjetivo cansado.


O menino nadou muito mal.



O termo da oração muito exerce a função de adjunto adverbial, visto que está diretamente relacionado ao advérbio mal.


Complemento nominal
Há nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) que, por não terem sentido completo, exigem um termo para completá-lo.

A esse termo, dá-se o nome de complemento nominal (sempre precedido de preposição).


PEX:
-Impedimos a derrubada da mata.


Derrubada: substantivo
Da mata: complemento nominal.

-Você é igual
a ele.


Igual: adjetivo.
A ele: complemento nominal.


Estamos longe da estação.


Longe: advérbio.
Da estação: complemento nominal.


Diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal.


Quando o termo da oração se refere ao substantivo indicando posse, origem, matéria, semelhança, qualidade, trata-se de adjunto adnominal.

PEX:

-Encontrei a bolsa de Maria. (posse)
-Tomei a água da fonte. (origem)
-Comprei um anel de brilhantes. (matéria)
-Ele tem cara de cavalo. (semelhança)
-É um homem sem caráter. (qualidade


ATENÇÃO!


01) DECLARAÇÃO DO PREFEITO ( adjunto adnominal)

Obs.: Note que o prefeito é o agente da ação de declarar.

02) DECLARAÇÃO DE GUERRA (complemento nominal)

Obs.: Agora, o termo “de guerra” não é adjunto adnominal porque não é o agente da ação de declarar.




terça-feira, 26 de maio de 2009

Exercícios Desenvolvidos em Sala de Aula no dia 26/05/09 - Orações Coordenadas

Exercícios- Orações Coordenadas
Prof.Leandro-Xoxo



01: Classifique as orações coordenadas destacadas, empregando a letra correspondente, conforme o código:



A) Coordenada sindética aditiva
B) Coordenada sindética adversativa
C)
Coordenada sindética alternativa

D) Coordenada sindética conclusiva
E) Coordenada sindética explicativa


(A) 1. “O funcionário não deu explicação e afastou-se”. (G.Ramos)



( ) 2. “Ainda nas vidraças não pintava o dia, mas não podia vir longe, pois estavam em alvoroço os poleiros” (Aquilino Ribeiro)



( ) 3. “Rubião não entendeu; mas o sócio explicou-lhe que era útil desligarem já a sociedade”. (M. de Assis)



( ) 4. “Não virou galo, nem caiu na panela”. (Drummond)



( ) 5. “Meu pai não tinha vocação para o ensino, quis, porém, meter-me o alfabeto na cabeça”.(G.Ramos)



( ) 6. “Os fantasmas são produtos de cérebros doentios, portanto não existem”. (Julio Ribeiro)



( ) 7. “Não se incomode, que eu não tenho vontade alguma de comer”.(Castelo Branco)



( ) 8. “A jandaia cantava ainda no olho da palmeira, mas não repetia já o mavioso nome de Iracema”. (Alencar)



( ) 9. “Ora, senhor!, num ano, ou morre o burro, ou morre eu!”.(Julio Dantas)



( )10. “De outras ovelhas cuidarei!, que não de vós”.(Garret)



( )11. “Os amigos do alheio não só levaram o carro e os demais pertencentes,como ainda deixaram os gringos em trajes de Adão”. (Stanislaw Ponte-Preta)



( )12. “Os homens que perderam o segredo da alma, ora se isolam, ora se aglomeram”.(G.Corção, apud A. da Gama Kury)



( )13. “Ele te protege; sê-lhe grato, pois”.( Oiticica)



( )14. “Ela não se zanga,nem se desespera nunca”.(Nôemia Carneiro)



( )15. “Larguem, miseráveis! Larguem,que este fio é só meu!” (Melo e Souza)



( )16. “O cavalo é tortinho,que bem que eu vi...” ( Alcides Maia)



( )17. “O famoso Big-Bem não é apenas o maior relógio, mas também um dos mais perfeitos até hoje construídos”. (Valdomiro R. Vidal)



02: Defina oração coordenada assindética, sindética e cite todas as formas de orações coordenadas sindéticas.


03: Defina Polissíndeto e Parataxe, citando exemplos para cada um deles.


04: Classifique as Orações abaixo usando: V.T para Verbo Transitivo e V.I para Verbo Intransitivo.


a) Edgar pediu...


b) Mévio necessitava muito de dinheiro.


c) Joshan levantou muito animado hoje.


d) Tício dormiu em serviço

quinta-feira, 21 de maio de 2009

GRAMÁTICA é com o Prof.Leandro Xôxo!!! ---> ORAÇÕES COORDENADAS

Orações Coordenadas : são aquelas que não necessitam de complemento:

PEX: Levantou-se e saiu.

Saltaram, pularam, fizeram trinta por uma linha.

Eu gostava de ajudar, mas não sei como.

Ela é inteligente, porém, falta-lhe humor.


Há três tipos de orações coordenadas

*Assindéticas

*Sindéticas

*Polissindéticas


Assindéticas: São as orações que não se ligam por intermédio de conjunção:

PEX:

Chegamos a casa, tiramos a roupa, banhamo-nos, fomos deitar.


Sindéticas: São as orações iniciadas por uma conjunção coordenativa.

Podem ser: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Explicativas e Conclusivas.


Aditivas

A oração coordenada sindética aditiva exprime uma relação de soma, de adição.

É iniciada por uma conjunção coordenativa aditiva ou por uma locução conjuntiva coordenativa aditiva.

São elas: e, nem, mas também, mas ainda, não só.

PEX: de Aditivas

Não só reclamava da escola,mas também atenazava os colegas.

Esse garoto não estuda nem trabalha.


Adversativas

A oração coordenada sindética adversativa exprime uma idEia contrária à da outra oração, uma oposição.

É iniciada por uma conjunção coordenativa adversativa ou por uma locução conjuntiva coordenativa adversativa.

São elas: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto, contudo

PEX: de Adversativas

Sempre foi muito estudioso,no entanto não se adaptava à nova escola.

Faça tudo o que quiser fazer,porém seja consciente de seus atos.


Alternativas

A oração coordenada sindética alternativa exprime idéia de opção, de escolha, de alternância.

É iniciada por uma conjunção coordenativa alternativa ou por uma locução conjuntiva coordenativa alternativa.

São elas: ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer.

PEX: de Alternativas

Estude,ou não sairá nesse sábado.

A juventude atual ora reclama ora atrapalha.


Conclusivas


A oração coordenada sindética conclusivaexprime uma conclusão da idéia contida na outra oração.
É iniciada por uma conjunção coordenativa conclusiva ou por uma locução conjuntiva coordenativa conclusiva.

São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois.


A conjunção pois será conclusiva quando estiver após o verbo ou entre vírgulas.


PEX: de Conclusivas

Estudou como nunca fizera antes, por isso conseguiu a aprovação.

O Flamengo é o melhor time do Brasil hoje em dia, por isso está na final do
campeonato.



Explicativas

A oração coordenada sindética explicativa exprime uma explicação. É
iniciada por uma conjunção coordenativa explicativa.

São elas: porque, que, pois.

(A conjunção que e a conjunção pois será explicativa quando estiver antes do verbo)

PEX: de Explicativas

Conseguiu a aprovação,pois estudou como nunca fizera antes.

O flamengo está na final do campeonato,porque é o melhor
time do Brasil hoje em dia.

O relógio não enferruja, pois é de ouro.

POLISSÍNDETO :
Polissíndeto é o emprego repetitivo da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos de oração.

PEX: Encontramos polissíndeto neste trecho de Sá de Miranda:

"Tudo é seco e mudo e de mestura
Também mudando-m'eu fiz doutras cores".

PEX: de Carlos Drummond de Andrade

"E sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito"


** POLISSÍNDETO é portanto, o emprego repetido das conjunções a ligar as frases coordenadas.

**OBS: CUIDADO!!!! com o termo:

Locução conjuntiva coordenativa aditiva, sendo este muito empregado em vestibulares e concursos, ao invés do termo :
Oração coordenada sindética aditiva

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O que Muda com O Novo Acordo Ortográfico

O acordo entrou em vigor em janeiro de 2009, mas as normas ortográficas do Brasil e de Portugal poderão e continuarão sendo usadas até dezembro de 2012 nos exames escolares, concursos públicos e em vestibulares.

O acordo previa 20 bases de mudanças e busca unificar a escrita nos oito países que falam português: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Portugal e Brasil

Confira a seguir, as alterações que o novo acordo trará para o português escrito no Brasil.

Alfabeto
Passará a ter 26 letras, ao incorporar “k”, “w” e “y”. Demorou einh?

Trema ( ¨ )
Ele deixará de existir, só permanecerá em nomes próprios, como Hübner ou Müller e seu derivados como em mülleriano,etc.
Agora ninguém mais vai esquecer de colocar trema quando escrever linguiça.hehe...

Acento agudo ( ´ )

Desaparecerá nos ditongos abertos “ei” e “oi” em palavras como “idéia” e jibóia” e nas palavras paroxítonas com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo em palavras como “feiúra”

Acento circunflexo ( ^ )
Desaparecerá em palavras com duplo “o”, como vôo e enjôo e na conjugação verbal com duplo “e”, como vêem e lêem.

Acento diferencial
Não se usará mais acento para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição) ou “pêlo” (substantivo) de “pélo” (verbo) e “pelo” (preposição mais artigo).

Hífen -
Desaparecerá em palavras em que o segundo elemento comece com “r” e “s”, como “anti-rábico” e “anti-semita”.
A grafia passará a ser “antirrábico” e “antissemita”. O hífen será mantido quando o prefixo terminar em “r”, como em “inter-racial”.


REGRAS PARA UMA BOA REDAÇÃO E PROVAS EM LÍNGUA INGLESA


1. Organize suas idéias em itens, faça um outline.
Itemizar os pontos importantes da ideia possibilita disciplinar seu pensamento, estabelecendo uma sequência lógica entre os elementos da ideia. Possibilita também relacionar todos os pontos importantes e estabelecer uma hierarquia de importância entre eles. Um outline ou esboço normalmente contém uma introdução, desenvolvimento da ideia com discussão de todos os elementos, e conclusão.

2. Certifique-se de que cada oração tenha um sujeito e que o sujeito esteja antes do verbo.
Em português frequentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado. Além disso, em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar sempre antes do verbo (a não ser no caso de frases interrogativas), e de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos:


Está chovendo. (sujeito inexistente)
Ontem caiu um avião.
Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor.
Acaba de fracassar uma estratégia publicitária das mais criativas.
Há cerca de dois meses atrás, justamente quando a empresa passava por dificuldades de natureza financeira, compareceu à reunião da diretoria o representante dos nossos bancos credores para avisar que nossas linhas de crédito teriam que ser reduzidas.

It's raining.

An airplane crashed yesterday.

A salesman came to the office the other day.

One of the most creative publicity strategies has just failed.

The representative of our creditor banks attended a directory meeting about two months ago to warn that our credit lines would have to be reduced, just when the company was facing financial difficulties.

Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito. A ordem natural e até certo ponto rígida dos elementos da oração em inglês é:

Sujeito - Verbo - Complemento.

Comparando o ato de escrever com a montagem de uma peça teatral, poderíamos dizer que no português há uma tendência a se montar o cenário para então colocar-se o ator principal em cena. No inglês, a ordem normal seria inversa: primeiro coloca-se o personagem principal (sujeito e verbo) para então completar com a montagem do cenário (objetos, adjuntos adverbiais e adnominais e orações subordinadas).

3. Use frases curtas.

A ideia a ser comunicada deve ser dividida em partes na medida do possível. Uma frase excessivamente longa, além de aumentar as chances de erro, é sempre mais difícil de ser lida e entendida do que uma série de frases curtas. Textos em inglês normalmente contêm mais pontos finais e menos vírgulas do que em português. Exemplo:


Frase inadequada: During my vacation in July, when I went to the south of France and other parts of central Europe, I bought many souvenirs and I saw many interesting places, both the normal tourist sites and the lesser known locations.


Forma mais adequada: Last July I went on vacation in the south of France and other parts of central Europe. I bought many souvenirs and saw many interesting places. Some of the places I visited were the normal tourist sites, and others were lesser known locations.

4. Seja breve e evite o uso de palavras desnecessárias.

Tanto no inglês como no português existem certas palavras que devido à forma abusiva com que são usadas, deixaram de carregar qualquer significado.
Tornaram-se modismos que servem apenas para conferir um falso tom de intelectualidade e confundir.
Exemplo disso no português são as expressões realmente, evidentemente, efetivamente, a rigor, em termos de, etc. No inglês temos expressões como: absolutely, as a matter of fact, actually, really, it seems to me, you know, etc., as quais pouco ou nada acrescentam à mensagem.


Observe o seguinte exemplo:

Impróprio: As a matter of fact, I'm absolutely tired. Actually that's the reason why I don't really want to go to the movies tonight.
Correto: I don't want to go to the movies tonight because I'm tired.
Este princípio de economia em relação ao uso de palavras aplica-se também ao uso de formas desnecessariamente complexas.

Exemplos:
Complexo: The multiplicity of functionality is really advantageous to the overall marketability of the product.
After liquidating her indebtedness she was still in possession of sufficient resources to establish a small commercial enterprise.


Correto: The many functions of the product will help its sales.
After paying her debts, she still had enough money to set up a small business.
Também em português: Este trabalho contempla uma abordagem conceitual do Programa 5S's ...
Este trabalho procura definir o Programa 5S's ...

5. Seja objetivo; apresente fatos em vez de opiniões.

Em qualquer idioma fatos sempre informam mais do que opiniões subjetivas. O texto deve se limitar o mais possível a fatos, ficando a conclusão reservada para o leitor. Não imponha ao leitor o seu julgamento; permita-lhe formar o seu próprio. É sempre desejável ser o mais claro e específico possível, substituindo palavras de mero efeito ou de significado vago, pela respectiva explicação.


Exemplo:

Subjetivismo vago: The speaker was fascinating to the audience.
There is evidence that UFOs may actually exist.
Our language teachers are highly qualified.
I hate television.


Correto:The speaker presented his topic well, and the audience enjoyed his analogies from daily life.
Several photographs, video tapes and testimonies show that UFOs may actually exist.
Our language teachers are native speakers with college education.

The effects of television can be very damaging. The soap operas portray dishonesty, violence, ill emotions, all kinds of negative social behavior, and the news is often biased.

6. Cuidado com o uso de voz passiva.

Voz passiva consiste em trocar o sujeito e o objeto direto de posição. O objeto assume a posição do sujeito, mas permanece inativo, isto é, passivo. Passa a ser um sujeito que não é autor de ação nenhuma. O verdadeiro sujeito, por outro lado, assume o papel de agente da passiva, sendo que neste papel deixa de ser essencial à oração, ficando freqüentemente omitido.


Exemplos: The cat ate the mouse. O gato comeu o rato. Voz ativa.

The mouse was eaten by the cat. O rato foi comido pelo gato. Voz passiva.

The mouse was eaten. O rato foi comido. Voz passiva sem agente.


No português, o uso da voz passiva é extremamente comum e apropriado ao idioma. O tom vago de uma voz passiva sem agente, assim como um sujeito indeterminado, são características típicas do português. No inglês moderno, por outro lado, a voz passiva chega a ser quase proibitiva porque destoa em relação à necessidade de clareza e de presença de fatos, limitando-se seu uso a casos em que o agente da passiva é desconhecido, irrelevante ou subentendido.


Exemplos:

The store was robbed last night. Toyotas are made in Japan. Clinton was elected President.


Exemplo de um texto em português normal, abundante em voz passiva:

Ficou decidido que os débitos deverão ser saldados até o final do mês de novembro, a partir de quando então serão cobrados com juros e correção monetária.


Os plantadores em débito serão visitados pelo pessoal de campo e serão avisados a respeito das novas determinações.


Como não deve ser redigido em inglês: It has been decided that the debts must be paid before the end of the month of November, being after then collected with interest and monetary correction (inflation). The farmers in debt will be visited by the field personnel and will be notified of the new determinations.


O mesmo texto redigido em inglês, de forma mais apropriada: The company decided the farmers must pay their debts before the end of November. After that, interest and monetary correction will be added. Our field personnel will visit and notify the farmers of the new determinations.

7. Mantenha uma conexão lógica entre as frases fazendo uso correto de Words of Transition.

Words of transition ou Words of connection são conjunções, advérbios, preposições, etc., que servem para estabelecer uma relação lógica entre frases e idéias. O uso correto destas palavras de conexão confere elegância ao texto e, mais importante, solidez ao argumento.


Exemplos: I went swimming. It was cold. I went swimming in spite of the cold weather. Although it was cold, I went swimming.


Many people watch TV. I don't like to waste my time watching television. The quality of the programs is very poor. I'm going to read books. I'm not going to watch soap operas.


Although many people watch TV, I don't like to waste my time watching television because the quality of the programs is very poor. Therefore I'm going to read books instead of watching

sábado, 9 de maio de 2009

Professor Leandro-"Xoxo"

Professor Leandro Graduado em Licenciatura em Letras Português/ Inglês, Pós- Graduado em Ensino da Língua Inglesa e Metodologia de Ensino, Pós- Graduado em Direito  do Trabalho, Bacharel em Direito. Formado pelo Conservatório de MPB (música popular brasileira) e Técnico em Contabilidade.